Os minutos contados
O tempo aprisionado em números
Um segundo
Não está em sua forma carnal
É moldado pouco a pouco
Como cera derretida
Uma gota se estica
Torna-se fio
De fio em fio espera
A batida
Repetida
Marcando passo
O suor do rosto pingando
Cai
Espalha
Outro segundo
Nova espera
Nova esperança
Fogo alastrado
Consome tudo
Destrói a areia
Agora é vidro e explode
Estilhaços
Desvia de todos
Há tempo
Mais um segundo
Talvez fosse o mesmo
O primeiro
Único
O relógio quebrou
Resta a espera
Resta a esperança
ANDRESSA IHA
2 comentários:
Aguente-se firme!
O segundo por que anseia,
há-de voltar!
Cumprimentos
Oiiii Dexaaaa...adoreiii o blog..esse poema sobre o tempo eh d+..^^ mto bom msm..
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