quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

ahh essa espera me mata!

Momento

Os minutos contados
O tempo aprisionado em números
Um segundo
Não está em sua forma carnal
É moldado pouco a pouco
Como cera derretida
Uma gota se estica
Torna-se fio

De fio em fio espera
A batida
Repetida
Marcando passo
O suor do rosto pingando
Cai
Espalha

Outro segundo

Nova espera
Nova esperança

Fogo alastrado
Consome tudo
Destrói a areia
Agora é vidro e explode
Estilhaços
Desvia de todos
Há tempo

Mais um segundo
Talvez fosse o mesmo
O primeiro
Único

O relógio quebrou
Resta a espera
Resta a esperança
ANDRESSA IHA

2 comentários:

vieira calado disse...

Aguente-se firme!
O segundo por que anseia,
há-de voltar!
Cumprimentos

Anônimo disse...

Oiiii Dexaaaa...adoreiii o blog..esse poema sobre o tempo eh d+..^^ mto bom msm..

Edição de imagens: Diogo Viana
poetaeterno.blogspot.com