quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pequeneza

Pingo de tinta no papel em branco
pequenino, imperceptível
Limpa, limpa e não sai
Insiste em sua solidão
Aquele branco todo lhe consome
A todo instante essa pureza ao seu redor
relembra seu estado de solidão
único pontinho preto
perdido
encolhido
esmagado
é apenas um
Sem uma família para o acolher
Uma mancha preta, outro ponto que fosse!
Mas tudo é branco
Tudo é solidão
Solidão pequena e discreta,
não se vê, mas esta lá

Andressa Iha


3 comentários:

silvioafonso disse...

.


Entre aspas, entre a gente.
Entre parentes e amigos.
Entre os braços, entrementes,
entretanto, entre as pernas
da centopeia.

Adorei vir aqui...

silvioafonso






.

Caio Gracco disse...

havia feito outro comentário mas acho q ele nao deu certo...
Mas , nossa, como teus textos
poemas, me encantaram. Os saboreei muito. Queria que vc escrevesse mais, por favor.
Abraços carinhosos a vc moça.

RAPHAEL BRUNO LOPES disse...

"Solidão pequena e discreta,
não se vê, mas esta lá"

adorei esse verso!!!

Edição de imagens: Diogo Viana
poetaeterno.blogspot.com